domingo, 31 de julho de 2011

WHITEHORSE

Whitehorse é a capital e a maior cidade da província de Yukon. Com uma população de 26.400 habitantes, está localizada no quilômetro 1.476 da Alaska Highway. A região central da cidade ocupa uma das margens do rio Yukon, que nasce na pronvíncia de British Columbia e se estende até o Mar de Bering, no Alaska. Atravessando a ponte que corta a cidade, é possível chegar à sua mais antiga vizinha, a cidade de Riverdale.


A economia da cidade, que já teve sua base na mineração, é atualmente baseada no turismo.


Por sua localização, no vale Whitehorse, o clima da cidade é mais ameno do que o encontrado nas comunidades do norte canadense. Por conta da latitude, os dias no inverno são mais curtos enquanto os dias de verão, como os que encontramos, têm vinte horas de luz do dia. Logo cedo partimos pela Alaska Highway, por seiscentos e quarenta quilômetros, cruzamos as intermináveis matas de pinheiros, onde lindos e imensos lagos de águas azuis contrastavam com a imensidão verde.

Com o dia começando a clarear já pegamos a estrada com destino ao Alaska.

 A amanhecer nos trouxe a surpresa de paisagens inacreditáveis...

 ... que só ficavam ainda melhores com o decorrer da viagem.

Por todo o caminho, a cada curva, novas e emocionantes paisagens se formavam diante do carro. 

 Montanhas rochosas ou cobertas de vegetação enchiam de cores o dia que se formava.

Na região de Destruction Bay, o Lago Kluane impera absoluto no cenário deslumbrante, onde felizes e realizados, chegamos à ultima fronteira: Alaska.

A Alaska Highway segue a maior parte da margem sul do Kluane Lake, 
oferecendo aos motoristas visuais únicos na estrada.

Além da beleza, este lago e conhecido por ser um incrível ponto de pesca de trutas.


Depois da parada para as fotos, continuamos viagem e fomos surpreendidos por uma inesperada chuva de granizos...Em poucos minutos ficou tudo branco de gelo. Passado o susto, seguimos em direção à primeira cidade do Alaska: Tok, onde jantamos e dormimos.


 O granizo nos pegou de surpresa no caminho, rapidamente tudo foi tomado pelo gelo.

 O gelo, a água e a estrada ainda desconhecida exigiram atenção redobrada na chegada.

 Enfim, Alaska. Chegamos à fronteira. Agora falta pouco para nosso objetivo.

Nossa primeira foto das belas paisagens do Alaska!

sábado, 30 de julho de 2011

WATSON LAKE

Watson Lake é uma pequena cidade de aproximadamente 2 mil habitantes, considerada o portão de entrada do estado de Yukon, no Canadá, e conhecida mundialmente por sua maior atração turística, a “Sign Post Forest” (Floresta de Orientação). A Sign Post Forest é tão famosa, que acaba sendo imitada em todo o mundo.

Uma pausa na mundialmente conhecida, Sign Post Forest.

A floresta foi iniciada em 1942, por um saudoso soldado do Exército dos EUA GI, Carl K. Lindley, de Danville - Illinois. Enquanto trabalhava na estrada para o Alaska, ele ergueu uma placa apontando a direção e indicando a quilometragem entre aquele ponto e a sua cidade natal. Outros viajantes seguiram, e seguem até hoje, o seu exemplo, transformando a região em uma verdadeira selva de placas. Em 20 de julho de 1990, Olen e Anita Walker, de Bryan - Ohio colocaram a placa de número 10.000. Atualmente existem mais de 76 mil placas!

De Watson Lake, percorremos mais quatrocentos e cinquenta quilometros da Alaska High Way, com destino à Whitehorse, a ultima cidade do estado canadense de Yukon, onde dormimos ansiosos por seguir nossa meta: Alaska.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

DAWSON CREEK E A ALASKA HIGHWAY

Dawson Creek é uma pequena cidade com aproximadamente 10 mil habitantes. Localizada na província canadense de British Columbia, núcleo do Distrito Regional de Peace River, é conhecida por ser o marco Zero da Alaska Highway.

Chegada a Dawson Creek, Alaska.

 A rodovia, que foi construída durante a Segunda Guerra Mundial, 
tem o propósito de conectar os EUA ao Alaska através de Canadá.

A Alaska Highway é popularmente, mas não oficialmente, considerada como 
parte da Carretera Panamericana, que se estende para o sul da Argentina



A estrada começa na junção de várias estradas do Canadá em Dawson Creek e corre para Delta Junction, no Alaska, passanto por Whitehorse, na província de Yukon. Concluída em 1942, a Alaska Highway tem 2.237km (1.390 milhas) de comprimento. O fim histórico da rodovia está perto do Milepost 1422, onde se encontra com a Rodovia Richardson, em Delta Junction, cerca de 160 km (99 milhas) a sudeste de Fairbanks.

 As paisagens deslumbrantes nos acompanharam de Dawson Creek até Watson Lake.

Lagos, montanhas e árvores transformavam a estrada em um verdadeiro cartão-postal.

Mesmo tendo visto imagens maravilhosas desde que iniciamos esta travessia sabíamos que no Canadá e Alaska, as paisagens seriam deslumbrantes, mas mesmo assim fomos surpreendidos com uma natureza incrível. Nos 960 km que viajamos até Watson Lake, encontramos com um imenso urso marrom, vários ursos negros, big horns, lobos, alces jovens e manadas de bisões.

 A estrada estava repleta  de animais, que não se afugentavam com a 
passagem do carro, como esse jovem Alce

 O bighorn, ou carneiro-selvagem, é o mamífero-símbolo da província canadense de Alberta.

 Mesmo o grandioso bisão não se importou com nossa passagem.

 Ursos negros...

... e pardos foram nossas últimas companhias até a chegada em Watson Lake

Dormimos em Watson Lake, no Air Force Hotel, um antigo quartel da Aeronáutica, construído em 1942 e recém restaurado, preservando o estilo da época.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

CONHECENDO EDMONTON

Edmonton é a capital da província canadense de Alberta, a segunda cidade mais populosa da província, atrás somente de Calgary e localiza-se próxima ao centro geográfico de Alberta. Edmonton possui uma população de 700.000 habitantes, com mais de um milhão de habitantes em sua área metropolitana. Fundada em 1795, Edmonton é atualmente um grande centro industrial, onde se destaca principalmente o processamento e refino de petróleo.

Vista aérea da belíssima e moderna Edmonton.*

Edmonton é um centro cultural, governamental e educacional onde são realizados vários eventos anuais de classe mundial, dando à cidade o apelido de Festival City. A cidade possui o maior shopping center da América do Norte, o West Edmonton Mall (que já foi o maior do mundo), e o maior parque histórico do país, Fort Edmonton Park.

O shopping cobre uma área de 500.000 m² e possui cerca de 600
lojas e estabelecimentos de serviços.

O West Edmonton Mall Emprega mais de 23 mil pessoas e 
recebe mais de 22 milhões de visitas por ano


Partimos ainda pela manhã e viajamos por seiscentos quilômetros até Dawson Creek.



quarta-feira, 27 de julho de 2011

EXPLORANDO O CANADÁ - CALGARY

Neste novo trecho da viagem, demos uma rápida circulada para conhecer Calgary, que é a maior cidade da província de Alberta - Canadá. Localizada em uma região de colinas e planaltos, a cerca de 80 km a leste da Montanhas Rochosas é a terceira maior cidade do Canadá em termos de população, com mais de 1.100.000 habitantes.


Fronteira de Alberta, uma das economias mais fortes e influentes do Canadá

Em Calgary estão localizadas as sedes das principais empresas petrolíferas do Canadá.

Em 1988, a cidade de Calgary sediou as Olimpíadas de Inverno, 
vindo daí um de seus principais atrativos turísticos: os esportes de inverno

Mesmo com todo o ar de cidade grande, Calgary é famosa por sediar 
um dos maiores rodeios do mundo, o Calgary Stampede.

As construções modernas e a beleza da cidade chamaram nossa atenção.

A cidade de Calgary é um destino popular para esportes no inverno e ecoturismo, já que próximo da cidade se encontram uma série de pontos turísticos importantes. A economia da cidade está focada principalmente na indústria do petróleo, mas a agricultura, o turismo e a alta tecnologia também estão contribuindo para o rápido desenvolvimento econômico da cidade. 

Depois, seguimos trezentos quilômetros até nosso próximo destino, a cidade de Edmonton. Mesmo com a pouca quilometragem para um dia de viagem, a beleza da cidade nos obrigou a diminuir o ritmo para conhecermos melhor a região.

A viagem entre Calgary e Edmonton foi realizada em uma estrada tranquila, sem surpresas.

terça-feira, 26 de julho de 2011

WHITE SULPHUR SPRINGS

White Sulphur Springs está localizada na Estrada 89, entre o Yellowstone Park, ao Sul e o Parque Nacional Los Glaciares, ao norte. O nome White Sulphur Springs foi criado por conta dos depósitos brancos que foram deixados pela água quente borbulhante que saia do parque público da cidade. A água, que tem um leve cheiro de enxofre, é aquecida e foi aproveitada pelos hotéis e motéis. A pequena cidade conta com aproximadamente mil habitantes, sendo um típico exemplo das pequenas cidades norte-americanas.





Um dia inteiro na estrada nos proporcionou a oportunidade de tirar uma sequência de fotos incríveis. Uma paisagem que transmite a tranquilidade que necessitávamos para dar prosseguimento a nossa viagem. 

Como nossa intenção é chegar ao Alaska antes do final do verão, partimos logo cedo de White Sulphur Spring, Montana. Sempre seguindo ao Norte, cruzamos o “Lewis and Clark National Forest” e passamos por Great Falls para alcançar a fronteira com o Canadá.

O Lewis and Clark National Forest é uma das dez florestas famosas da Região Norte dos 
Estados Unidos, se espalhando por treze municípios e sete cadeias de montanhas.

Andamos com destino à cidade de Great Falls, por onde passaríamos rapidamente.

A estrada é tranquila até Great Falls, uma cidade que abriga 
nove museus e dois famosos Parques Estaduais. 

Sem qualquer contratempo ou dificuldades, entramos em território canadense e seguimos até Calgary, onde dormimos.

Depois da fronteira, por onde passamos tranquilamente, 
chegamos a um novo destino da expedição: o Canadá

segunda-feira, 25 de julho de 2011

DEADWOOD

Viajar para Deadwood é completar a incrível experiência de conhecer o Oeste Selvagem, que a região de Black Hills tem a oferecer. Deadwood tem suas origens em 1876 com a descoberta de ouro na região. A busca pelo metal precioso acaba gerando uma cidade sem leis, formada por garimpeiros que chegavam à cidade com a expectativa de ficarem ricos rapidamente, por isso, bares, saloons e bordéis proliferavam, tornando-se um lar perfeito para personagens famosos como Wild Bill Hickok e Calamity Jane. 

Deadwood é um dos maiores projetos de preservação histórica existente nos EUA.

Atualmente toda a cidade é considerada um marco histórico nacional e atrai milhares de turistas todos os anos. Ainda durante o passeio, visitamos  o famoso "Old Style Saloon 10", onde mataram Wild Bill Hickok. A história conta que às três horas da tarde do dia 02 de agosto de 1876 Wild Bill circulava pelo Saloon 10 quando se juntou a um jogo de poker. Em seguida, cometeu um erro raro: sentou-se em uma cadeira de costas para a porta, na linha de fogo de qualquer um que ousasse desafiar o "Príncipe dos Pistoleiros". Jack McCall circulou a mesa, caminhou para trás de Bill, puxou um revólver enferrujado e disparou. Wild Bill, dobrado para frente, deixou cair de suas mãos sem vida, dois azes pretos, dois oitos e um coringa, uma jogada que ficou conhecida para sempre como "A mão do homem morto”. 

 A data da morte do famoso cowboy fica estampada na entrada do Saloon.

 Deadwood preserva as fachadas históricas intactas, proporcionando uma verdadeira viagem no tempo.

Entrada do Saloon 10, e a famosa "Mão do homem morto"

Seguimos viagem cruzando parte do estado de Wyoming e, em Montana, visitamos Little Bighorn Battlefield National Monument. Esta área eterniza a memória da batalha travada entre a 7ª Cavalaria do Exército dos EUA e índios Sioux e Cheyenne. Neste local, em 25 e 26 de junho de 1876, 263 soldados, incluindo o tenente-coronel George A. Custer e outras pessoas vinculadas ao Exército dos EUA, enfrentaram os índios em um dos últimos esforços armados para preservar seu modo de vida.


 O cemitério de Little Bighorn Battlefield, relembrando os resultados da sangrenta batalha.



O museu de Little Bighorn, com as armas utilizadas durante a batalha.


Little Bighorn Battlefield Monument, uma homenagem às centenas de soldados 
americanos e milhares de guerreiros Lakota e Cheyenne que lutaram. 

Após uma viagem prazerosa, porém cansativa, rumamos para o estado de Montana, mais especificamente a cidade de White Sulphur Spring, aonde dormimos.


Depois de horas de viagem chegamos ao estado de Montana, o quarto maior  
do país. Apesar disso, é um dos o menos populosos dos EUA.

domingo, 24 de julho de 2011

RAPID CITY

Se soubéssemos que havia tanta coisa para ver e fazer em torno de Rapid City, teríamos nos planejado para ficar mais tempo. Localizada no sopé oriental de Black Hills, em South Dakota, Rapid City brilha como o centro desta serra lendária, da história e cultura dos índios americanos. Do lado ocidental das montanhas, a majestade dos canyons esculpidos pelo riacho e picos de granito revestidos de pinheiros oferecem uma beleza natural impressionante. No centro de Rapid City você vai encontrar, na maioria das esquina, as estátuas dos quarenta e dois presidentes americanos, reproduzidos em bronze e em tamanho natural.

Black Hills é uma região montanhosa isolada, localizada dentro das Grandes Planícies americanas.

 Modernas construções feitas pelo homem se juntam às paisagens 
encantadoras, formando um cenário único.

 A região é considerada sagrado pelos nativos americanos das Grandes Planícies.


O parque abriga um dos pontos turísticos mais conhecidos do país, o Monte Rushmore.

Mount Rushmore

Desde que o monumento foi concluído em 1941, o Mount Rushmore tornou-se muito mais do que uma atração turística convencional, pois ele é capaz de despertar, como nenhum outro monumento, profundas emoções aos Norte-americanos.


Chegando ao Mount Rushmore, um dos mais importantes pontos turísticos do país.

O Mount Rushmore celebra neste ano de 2011, o 70º aniversário e permanece imponente nas colinas de Black Hills. A escultura mostra os rostos de quatro ícones da política, os famosos presidentes americanos: George Washington, Thomas Jefferson, Teddy Roosevelt e Abraham Lincoln. 

O monumento atrai quase 3 milhões de visitantes todos os anos.

Olhando para ele agora, é dificil imaginar as dificuldades para realização do projeto. A escultura começou em 1927 pelo escultor Gutzon Borglum, que permaneceu no projeto até sua morte, em 1941. Com sua morte seu filho assumiu a obra, dando apenas os últimos retoques.

Foram necessários 14 anos e 400 trabalhadores até que a escultura ficasse pronta

Crazy Horse Memorial

O chefe indigena Urso de Pé e outros líderes Lakota,viram o Monte Rushmore se desenvolver e queriam um monumento em sua montanha sagrada, Black Hills, para mostrar que os índios também tinham grandes heróis. Urso de Pé levou ao Escultor Korczak Ziolkowski seu sonho. Antes de sua morte em 1982, Korczk havia delineado no bloco de pedras os contornos ásperos da escultura que retratam “Crazy Horse” Cavalo Louco, o lendário líder Lakota, montado em seu cavalo e apontando para suas terras, declarando que "Minhas terras estão onde estão enterrados meus mortos".

 Assim como o Mount Rushmore destaca a liderança dos norte-americanos, 
o Crazy Horse é uma referência para a liderança dos índios. 

O trabalho continua e mais detalhes da escultura vão surgindo na montanha. O pulso, mão e dedo de “Crazy Horse”descansando em cima do seu cavalo começará nesta temporada. As frequentes explosões e perfurações da montanha onde está sendo construída a escultura fazem com que cada visita ao local seja única. 

Quando concluído, o Crazy Horse Memorial vai ficar com 
563 pés de altura por 641 metros de comprimento.

Ao final do dia, nos dirigimos para Deadwood, South Dakota, onde dormimos.