domingo, 4 de setembro de 2011

O PRIMEIRO DIA EM SAN FRANCISCO

Logo cedo partimos de Ukiah rumo à San Francisco. Cruzamos a imponente Golden Gate Bridge, inaugurada em maio de 1937. Até então muito se falava na construção de uma ponte sobre a entrada da baía, mas as águas geladas, uma corrente fortíssima tornava impossível uma obra deste porte num local de condições tão difíceis. Sua construção durou quatro anos e custou 35 milhões de dólares, uma fortuna para a época.

O projeto adotado, ao estilo Ponte Suspensa com um vão de 1280 metros, permaneceu um recorde mundial durante 27 anos. Ela tem duas torres centrais com altura de 223 metros e dispõe de cinco pistas de trânsito situadas 130 metros acima da água. 

Com uma pintura característica vermelho alaranjada, a ponte é o principal símbolo da cidade e 
uma das mais conhecidas construções dos Estados Unidos, sendo considerada uma das Sete 
maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis.

Se uma pesquisa fosse feita para escolher a cidade americana mais agradável e que melhor impressiona aos visitantes, São Francisco provavelmente levaria o título. Ela não parece em nada com uma cidade típica americana, e justamente aí reside a diferença. Colinas cobertas por simpáticas residências construídas em estilo vitoriano, ruas arborizadas com algo de cidade do interior, uma baia de águas azuis, uma ponte pênsil pintada de cor laranja, bondinhos circulando pelas ruas, tudo isto envolto por um clima de descontração que faz a gente perceber que algo aqui é diferente dos outros lugares. 

Nossa chegada à moderna e, ao mesmo tempo, acolhedora San Francisco. 

Ladeada pelo Oceano Pacífico e pelas águas da San Francisco Bay, a cidade espalha-se em torno de 42 colinas, e entre elas estão regiões tão diferentes quanto suas comunidades. O prédio central em formato de agulha, batizado de TransAmerica Pyramid é o principal ícone arquitetônico do centro financeiro de San Francisco, mas na verdade nunca chegou a fazer páreo para os seus símbolos autênticos, os milhares de sobrados coloridos que se enfileiram como dominós ao longo das ladeiras da cidade.

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